Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Entre outras reivindicações, estudantes querem que o Restaurante Universitário continue aberto aos sábados
Cerca de 30 estudantes da UFSM, a maioria moradores da Casa do Estudante, foram, na manhã desta sexta-feira, até o prédio da antiga Reitoria, na Rua Floriano Peixoto, reivindicar questões relativas ao Restaurante Universitário (RU) do centro da cidade. Os principais pedidos dos alunos são a manutenção da abertura do local aos sábados e um ajuste no horário marcado para a janta, que atualmente é servida das 18h às 19h30min, horário considerado cedo pelos estudantes. Agendamento, distribuição, problemas no sistema de reserva online e desperdício de alimentos também foram pauta.
- A principal reivindicação é que o RU volte a abrir no sábado. Quando solicitamos uma reunião com a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), ouvimos que não poderíamos ser atendidos porque seria realizada uma mudança de prédios. Queremos que o restaurante volte a abrir no sábado e, no futuro, queremos que o RU daqui tenha autonomia, pois a nossa comida vem "mexida" do campus de Camobi até aqui - afirma Miguel Damasceno, representante do Diretório Central de Estudantes (DCE).
O pró-reitor de Assuntos Estudantis, Clayton Hillig, diz que houve um diálogo com os estudantes e que o fechamento do restaurante acontece nos sábados devido a pouca demanda.
- Nós estamos dialogando com a direção da Casa do Estudante há algum tempo sobre esta questão. No sábado, temos uma demanda muito baixa de estudantes que procuram o Restaurante Universitário do Centro para se alimentar e fica inviável manter a equipe de funcionários que precisa para o preparo das refeições. Por isso, propomos adotar o que já ocorre aos domingos: fornecer os alimentos para que os próprios estudantes preparem suas refeições. A direção da Casa do Estudante nos informou que, na assembleia da última quarta-feira, essa proposta foi aceita. Por isso, nos causa estranheza esse protesto. Mas entendemos que uma assembleia nem sempre é consenso e pode desagradar a uma parcela de pessoas. O que percebemos é que uma minoria está protestando, cerca de 20 estudantes em um universo de 180 pessoas que usam o RU - comenta Clayton.